Conforme as vítimas vão sendo identificadas, são entregues às famílias. Um Boeing 737-200 alugado pela Cubana de Aviación caiu ao meio-dia de sexta-feira quando acabava de decolar do aeroporto internacional da capital cubana para Holguín (leste). Ele transportava 113 pessoas a bordo, segundo o governo.
O desastre causou a morte de 110 pessoas: 99 cubanos, seis tripulantes mexicanos e cinco estrangeiros: um casal argentino, uma mexicana e dois saharauis. Três mulheres cubanas sobreviveram ao acidente e estão em estado crítico, segundo as autoridades do hospital "Calixto García", onde estão internadas.
Numerosos governos e personalidades enviaram mensagens de condolências e solidariedade. "Muitas mensagens vieram do exterior, eu diria de todos os cantos do mundo, com grande respeito e também com expressões de solidariedade", indicou o presidente Miguel Díaz-Canel, em declarações transmitidas pela televisão cubana neste domingo.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, transmitiu as suas mais profundas condolências às famílias das vítimas, ao povo e ao governo de Cuba. Os governos do Chile, Bolívia, Panamá, Costa Rica, El Salvador, Brasil, Peru, Venezuela e Colômbia, entre outros, também enviaram mensagens, segundo a agência de notícias Prensa Latina.
Autoridades cubanas, especialistas internacionais, especialistas da companhia mexicana Damojh (Global Air), proprietária da aeronave, e da Boeing (fabricante), continuam a busca pela segunda caixa-preta, após a localização de uma no sábado, para determinar as causas do desastre. Cuba permanece em luto oficial.
AFP