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Libertados jornalistas da Al Jazeera detidos por uso de drone em Paris

Foram presos dois britânicos e um belga

Libertados três jornalistas da Al Jazeera, detidos por uso de drone em Paris | Foto: Kenzo Tribouillard / AFP / CP
Os três jornalistas da estação de televisão Al Jazeera, detidos por terem feito voar um drone em Paris, foram liberados nesta quinta. São dois britânicos e um belga. Enquanto um controlava o drone, outro filmava e o terceiro assistia, disse uma fonte policial, revelando que os jornalistas manobravam o aparelho apreendido no Bosque de Bolonha - uma zona alta da cidade de Paris -, e foram detidos ontem, por volta das 14h30min (11h30min em Brasília).

O jornalista que manobrava o drone é o único que vai ser julgado em tribunal, em sessão na próxima semana, quando conhecerá sua sentença, já que o sobrevoo de drones sobre a capital francesa é proibido por lei. A segurança na cidade foi reforçada após os ataques terroristas do mês passado contra a redação do jornal Charlie Hebdo.

As detenções dos jornalistas - de 34, 52 e 68 anos - ocorreram num momento em que a polícia francesa está em estado de alerta na sequência de sobrevoos destes aparelhos sobre instalações nucleares (centrais, bases militares estratégicas) da presidência francesa. Nas noites de segunda-feira e terça-feira foram vistos pelo menos cinco aparelhos drones nos céus de Paris, o que levou à abertura de inquérito judicial.

• França preocupada com drones misteriosos nos céus de Paris

A fonte, no entanto, não relacionou as detenções a esses fatos. O repórter que vai a julgamento tem 34 anos, é de origem britânica e integra a delegação da Al Jazeera em Paris. Foi ele quem recrutou os dois colegas, jornalistas independentes, para "fazer uma reportagem sobre a forma como os drones civis estão amplamente disponíveis" no mercado, declarou em comunicado a estação de televisão internacional, baseada no Qatar. "A Al Jazeera tem orgulho da credibilidade da sua produção, e faz um esforço constante para fornecer informações completas e contextualizadas ao público", acrescenta a nota de imprensa.

AFP