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Londres solicitará adiamento curto do Brexit

Nova data coincide com formação de novo Parlamento após eleições de maio

Outros 27 países da União Europeia devem concordar com unanimidade sobre prorrogação | Foto: Niklas Halle'n / AFP / CP Memória

A primeira-ministra britânica, Theresa May, solicitará à União Europeia (UE) apenas um adiamento curto, de no máximo de três meses, da data do Brexit, atualmente fixada para 29 de março, informou uma fonte de Downing Street. "A primeira-ministra não pedirá um adiamento longo", disse a fonte à imprensa.

"Há motivos para dar ao Parlamento um pouco mais de tempo para chegar a um acordo sobre o caminho a seguir, mas a população deste país está esperando há quase três anos". "As pessoas estão cansadas com a incapacidade do Parlamento de tomar uma decisão e a primeira-ministra compartilha sua frustração", completou. O governo britânico pretende, assim, solicitar uma prorrogação curta, que pode seguir até o fim de junho ou início de julho, momento em que será formado um novo Parlamento Europeu após as eleições de maio.

Na terça-feira, o porta-voz de May indicou que ela pretendia escrever a Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu sobre uma extensão do Artigo 50 do Tratado da União Europeia, em virtude do qual o país deveria sair do bloco dentro de nove dias. Os outros 27 países membros devem concordar com a prorrogação por unanimidade. Alguns já advertiram que para aprovar a medida querem saber qual é o propósito de May.

O negociador europeu Michel Barnier alertou na terça-feira que "uma prorrogação é uma extensão da incerteza". "Tem um custo político e econômico", recordou. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou nesta quarta-feira que não espera uma decisão sobre o Brexit na reunião de cúpula da UE que acontecerá na quinta-feira e sexta-feira em Bruxelas. Se Londres não conseguir o adiamento, a "opção padrão" seria uma saída "dura", pois o acordo negociado entre o governo britânico e as autoridades europeias foi rejeitado duas vezes pelo Parlamento de Westminster.

AFP