Autoridades dos Estados Unidos alertaram os norte-americanos para uma "semana de pico de mortes" devido à pandemia do novo coronavírus, enquanto o número crescente de mortos no país diminuía a diferença com a Itália e a Espanha, que registram até o momento o maior índice de óbitos. O almirante Brett Giroir, médico e membro da força-tarefa de coronavírus da Casa Branca, disse ao Good Morning America da ABC que os próximos dias serão "o pico de hospitalização, o pico da semana na UTI e, infelizmente, o pico da semana da morte".
Giroir pediu atenção especial a Nova York, Nova Jersey, Connecticut e Detroit. "Se você mora na pequena cidade dos Estados Unidos ou mora na Big Apple, todos são suscetíveis a isso".
O almirante também comentou que os dados previstos refletem infecções que ocorreram duas ou até três semanas atrás. "Portanto, podemos estar vendo o pior agora em termos de resultados ... mas nós acreditamos que estamos virando a esquina por causa de todo o distanciamento físico que estamos fazendo", disse.
O presidnete Donald Trump disse no domingo que os EUA "suportariam o pico desta terrível pandemia" nos próximos dias e o cirurgião geral dos EUA, Jerome Adams, alertou o país que esta semana seria "nosso momento em Pearl Harbor”.
Os casos confirmados de coronavírus nos EUA ultrapassaram 336.000 no domingo – quase o dobro de casos que na Espanha e na Itália. Cerca de duas vezes mais pessoas por dia estão morrendo em território norte-americano do que nos países europeus mencionados.
Correio do Povo