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Especial

Manifestante pró-democracia é esfaqueado em Hong Kong

Polícia confirmou prisão de suspeito pela autoria do ataque

Vítima de 19 anos foi ferida enquanto entregava panfletos do movimento | Foto: Ed Jones / AFP / CP

Um homem que carregava panfletos a favor do movimento pró-democracia de Hong Kong foi esfaqueado no pescoço e no abdômen neste sábado, no segundo incidente desse tipo em menos de uma semana. A vítima, de 19 anos e que usava uma máscara e vestia uma roupa preta, foi apunhalado no distrito de Tai Po (nordeste) perto de um "Lennon Walls", uma das várias paredes e muros em locais públicos cobertos por mensagens de paz e de apoio ao movimento pró-democracia, informou a polícia, acrescentando que o jovem ferido foi levado para um hospital.

Em imagens publicadas em redes sociais, é possível ver o suposto agressor portando uma faca ensanguentada pouco depois do ataque gritando: "Hong Kong é parte da China (...) (Vocês) arruinaram Hong Kong".

A polícia confirmou que um indivíduo de 22 anos foi preso. "O homem veio correndo em direção ao meu amigo e o esfaqueou no pescoço. Então meu amigo tentou fugir, mas ele caiu e foi esfaqueado no abdômen", disse uma testemunha à imprensa local.

Os "Lennon Walls", cobertos com bilhetes e cartazes coloridos, estão espalhados por centenas de locais em Honk Kong, como estações de metrô e passagens subterrâneas para pedestres. Receberam esse nome em referência a um famoso muro em Praga, na República Checa, chamado Lennon Wall ou John Lennon Wall, que desde a década de 1980 é preenchido com grafites inspirados no falecido músico, trechos de letras de músicas de seu grupo, os Beatles, e outras mensagens relacionadas a causas locais e globais.

Há quatro meses, essa região semi-autônoma está passando por sua pior crise política desde que deixou de ser administrada pelo Reino Unido e passou a ficar sob às ordens da China em 1997, com protestos quase diários que exigem reformas democráticas e denunciam a crescente interferência de Pequim nos assuntos internos do território.

AFP