"Outras acusações poderão ser agregadas no decorrer da investigação", destacou o porta-voz durante uma entrevista coletiva à imprensa em Fort Hood.
Mais cedo, a rede de televisão CNN informou que as autoridades militares estudavam a possibilidade de indiciar Hasan por um 14º assassinato, já que uma das vítimas do suposto atirador estava grávida.
Nidal Hasan, 39 anos, será julgado por uma corte marcial, e pode ser condenado à pena de morte.
O homem de origem palestina é acusado de ter deflagrado o tiroteio mais mortífero já registrado em uma base militar americana, ao matar 13 pessoas e ferir outras 42 antes de ser baleado e dominado.
De acordo com as primeiras conclusões da investigação, Hasan é o único responsável pelo massacre de Fort Hood. No entanto, ele esteve em contato com um religioso islamita investigada por terrorismo, e a polícia não descarta que o objetivo dele tenha sido cometer um atentado suicida.
Hasan está hospitalizado desde o tiroteio, e se recusa a falar com os investigadores, segundo seu advogado.
Qualificado de psicótico instável por médicos militares citados pela rádio pública americana NPR, Nasan, de religião muçulmana, temia ser enviado para o Afeganistão.
AFP