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Microsoft: ciberataque deve servir de alerta para governos

Presidente da empresa comparou ataque a roubo de armas e mísseis do exército

Presidente da empresa argumentou que devem aplicar regras no ciberespaço como às que vigoram no mundo físico | Foto: Daniel Leal-Olivas / AFP / CP
A Microsoft alertou os governos neste domingo a respeito do acumulo de vulnerabilidades em computadores, como a que motivou o ciberataque que atingiu computadores de mais de 150 países desde sexta-feira. "Os governos do mundo devem tratar este ataque como um alerta", disse o presidente e diretor jurídico da Microsoft, Brad Smith, em uma postagem em que afirma que este é o maior ataque de ransomware já cometido.

Smith alertou para o perigo de que documentos com informações sensíveis de governos - como a lista da NSA nos Estados Unidos - que acabam caindo nas mãos de hackers e causando danos generalizados, como é o caso deste último, que afetou mais de 200 mil computadores em todo o mundo. "Em um cenário equivalente com armas convencionais seria o exército dos EUA terem seus mísseis Tomahawk roubados", comparou Smith.  Smith argumentou que, no ciberespaço, os governos deveriam aplicar regras como as relativas às que vigoram para as armas convencionais no mundo físico.

Ele ressaltou que a Microsoft está solicitando uma "Convenção Digital de Genebra", que exigiria que os governos relatassem vulnerabilidades de computadores aos fornecedores, em vez de armazená-los, vendê-los ou explorá-los. "Precisamos de governos que considerem o prejuízo causado aos civis em decorrência dessas vulnerabilidades", completou.

AFP