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Ministro da Defesa de Israel afirma que Hamas "perdeu controle" de Gaza

Civis "já não acreditam no governo" do Hamas, acrescentou em vídeo exibido na televisão israelense

| Foto: ISRAELI DEFENCE MINISTRY / AFP / CP

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse, nesta segunda-feira, 13, que o Hamas "perdeu o controle" da Faixa de Gaza, o território palestino governado pelo movimento islamista há 16 anos e alvo de uma operação israelense.

"O Hamas perdeu o controle de Gaza. Os terroristas estão fugindo para o sul. Os civis estão saqueando as bases do Hamas", declarou Gallant, sem fornecer provas.

Os civis "já não acreditam no governo" do Hamas, acrescentou o ministro em um vídeo exibido pelas principais redes de televisão israelenses.

Israel bombardeia incessantemente a Faixa de Gaza desde o ataque realizado pelo movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro.

Além disso, desde o final de outubro suas tropas avançam por terra pelo norte da Faixa. Atualmente, o grosso dos combates se concentra na Cidade de Gaza, onde ainda há dezenas de milhares de civis.

Segundo fontes militares israelenses citadas por vários meios de comunicação nesta segunda, o Hamas tinha cerca de 30.000 combatentes na Faixa de Gaza antes de 7 de outubro, distribuídos em cinco brigadas regionais, 24 batalhões e umas 140 companhias.

Segundo as mesmas fontes, os batalhões do Hamas no norte da Faixa sofreram "golpes importantes" nas últimas semanas e muitos deles mal conseguem organizar seus ataques devido às numerosas baixas registradas.

As organizações humanitárias internacionais têm pedido reiteradamente um cessar-fogo no território palestino, afetado por cortes no abastecimento de água potável, energia e medicamentos. A ajuda humanitária chega a conta-gotas.

Os bombardeios israelenses mataram 11.240 pessoas na Faixa de Gaza, sobretudo civis, entre os quais 4.630 são crianças, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas.

Por sua vez, o ataque do movimento islamista causou cerca de 1.200 mortes do lado israelense, a maioria civis, segundo os últimos números oficiais das autoridades de Israel.

AFP