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Moscou diz que não há motivos para não acreditar na família real saudita no caso Khashoggi

Jornalista foi assassinado no consulado da Arábia Saudita, no último dia 2

Autoridades sauditas apresentaram várias versões sobre a morte de Jamal Khashoggi | Foto: Yasin Akgul / AFP / CP
O Kremlin afirmou nesta sexta-feira que não há motivos para não acreditar na família real da Arábia Saudita, que negou seu envolvimento na morte do jornalista Jamal Khashoggi. A declaração foi divulgada um dia após uma conversa por telefone entre o presidente russo Vladimir Putin e o rei Salman da Arábia Saudita, na qual os dois governantes falaram sobre o caso Khashoggi, segundo um comunicado da presidência russa.

"Há uma declaração oficial do rei, há uma declaração oficial do príncipe herdeiro (Mohamed bin Salman) e ninguém tem razões para não acreditar", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado se o governo russo acredita que a família não tem relação com a morte de Jamal Khashoggi.

Jamal Khashoggi, jornalista crítico do regime de Riad, foi assassinado em 2 de outubro no consulado da Arábia Saudita em Istambul. De acordo com autoridades turcas, Khashoggi foi vítima de um assassinato premeditado e executado por agentes de Riad.

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Depois de negar a morte do jornalista e diante da pressão internacional, as autoridades sauditas apresentaram diversas versões. Primeiro mencionaram uma "briga" que terminou mal e depois uma operação "não autorizada" e da qual o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman "não havia sido informado".

Na quarta-feira, o príncipe, considerado o homem forte do reino, falou pela primeira vez sobre o caso. Ele chamou o assassinato do jornalista de "incidente repulsivo" e "doloroso".

O presidente americano, Donald Trump, que em um primeiro momento considerou "crível" a versão saudita, depois citou "mentiras" e afirmou que "as histórias não seguiam nenhuma lógica".

AFP