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Verão

Especial

Mulher entra na Justiça contra a Nasa por posse de poeira lunar

Laura Cicco alega que seus pais ganharam o frasco de Neil Armstrong, e teme que material seja confiscado

Uma mulher entrou com um processo na Justiça contra a agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, para garantir que o órgão não confisque um frasco contendo poeira lunar que ela alega ter ganho de Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua. "A Nasa tem uma postura de considerar que todo material lunar é propriedade do governo", disse Christopher McHugh, advogado de Laura Cicco, à BBC. "Eles já fizeram visitas violentas a pessoas que têm esse tipo de material e as tratam como criminosos. Não quero que isso aconteça com Laura".

Laura Cicco alega que o recipiente de vidro contendo o material foi entregue a seus pais por Neil Armstrong quando ela tinha dez anos. Análises iniciais já comprovaram a autenticidade do material, mas alguns especialistas ainda têm dúvidas. A mulher conta que um dia, quando era criança, seu pai chegou em casa com o frasco e um cartão onde se lia "Para Laura Ann Murray. Tudo de bom, Neil Armstrong". O pai de Laura e Neil teriam sido amigos em uma sociedade secreta de notáveis aviadores.

À época, ela não compreendeu a importância do material que tinha em mãos e o frasco acabou esquecido em um canto da casa dos pais até que, décadas depois, ela voltou a encontrá-lo. Laura decidiu verificar a autenticidade do material e descobriu o tamanho do problema que tinha nas mãos: "Contatei algumas universidades e, assim que descobriam nossas suspeitas sobre a origem do material, diziam que não iam mexer com aquilo para não arranjar problemas".

Este não é o primeiro caso polêmico envolvendo material vindo de fora do planeta. Em 2011, a viúva de um engenheiro da Nasa tentou vender uma pedra lunar e um pedaço do escudo de calor do foguete Apollo 11 que o marido havia lhe dado. Ela combinou de encontrar o comprador em uma lanchonete e, ao chegar ao local, foi surpreendida por funcionários da agência espacial que pensavam que ela tinha roubado os materiais.

Agência Brasil