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Número de mortos em conflito na Síria chega a 191 mil, aponta ONU

Relatório destaca que dados são subestimados devido à falta de informação

Guerra civil na Síria iniciou em 2011 | Foto: SANA / AFP / CP
O número de mortos confirmados no conflito armado na Síria até abril deste ano é mais 191 mil, segundo relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos publicado nesta sexta-feira. O documento destaca que o número de mortos é subestimado devido à falta, em alguns casos, de elementos de verificação ou ao fato de muitas mortes nunca terem sido registradas por qualquer das cinco fontes utilizadas pela Organização das Nações Unidas. "O número total pode ser considerado um mínimo dos assassinatos entre março de 2011 e abril de 2014", mostra o relatório, que não inclui as vítimas dos últimos meses.

O número de mortos registrado no documento é o dobro de um ano atrás. A base de dados criada revela que das vítimas, pelo menos 8 mil  eram crianças, das quais cerca de 2 mil  tinham menos de 10 anos. Os autores do relatório reconhecem que o número real de crianças mortas também pode ser mais elevado, pois os números mencionados só refletem o número limitado de casos em que foi estabelecida a idade da vítima. "Lamento profundamente que, com o surgimento de tantos outros conflitos armados neste período de desestabilização global, os combates na Síria e as suas consequências dramáticas para milhões de civis tenham desaparecido dos radares internacionais", disse a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

O Alto Comissariado registra e verifica informação sobre os mortos na guerra civil na Síria, sendo este o terceiro relatório sobre o tema. No conflito, que opõe grupos armados rebeldes e tropas governamentais, 85% dos mortos eram homens, mas a análise feita não distingue entre combatentes e civis. O maior número de vítimas foi verificado na periferia de Damasco (cerca de 39 mil), seguida pelas cidades de Alepo ( quase 32 mil), Homs ( quase 28 mil ), Idlib (20 mil), Deraa ( com 18 mil ) e Hama (mais de 14 mil).


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Agência Brasil