Nos últimos três meses do ano passado, o grupo de imprensa ganhou mais de 265 mil novos assinantes digitais na rede, o maior aumento desde o primeiro trimestre de 2017 (348 mil), que coincidiu com a chegada de Donald Trump ao poder.
Desde o final de setembro de 2016, pouco antes da eleição do atual presidente dos Estados Unidos, o New York Times dobrou o número de assinantes digitais, de 1,55 milhão para 3,36 milhões.
“Queremos acelerar nosso crescimento digital, por isso, em 2019, lançaremos novos investimentos em jornalismo, produtos e marketing”, explicou o presidente executivo, Mark Thompson.
Ainda assim, apesar do forte crescimento nas assinaturas digitais, a receita de assinantes caiu 2,2% no quarto trimestre. Embora as receitas de assinaturas digitais tenham aumentado apenas 9,3%, outras assinaturas – na edição impressa ou em uma combinação digital e impressa – caíram 8,5%.
No entanto, as receitas de assinaturas da edição impressa e das de papel e digital permanecem significativamente mais altas (60%) do que as assinaturas digitais (40%). Em termos de publicidade, as receitas digitais, hoje mais altas que as do papel, aumentaram 22,8% no quarto trimestre, ante uma queda de 10,2% no impresso.
AFP