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Novo ataque ao Capitólio não parece ter relação com terrorismo, diz polícia

Um agente de polícia e o motorista, acusado do atropelamento, morreram após serem encaminhados ao hospital

Um agente de polícia e o motorista, acusado do atropelamento, morreram após serem encaminhados ao hospital | Foto: ERIC BARADAT / AFP / CP

A Polícia informou que o novo ataque contra o Capitólio, em Washington, e que deixou um policial morto e outro ferido não parece ter relação com o terrorismo. "Não parece ser um [um evento] relacionado com o terrorismo", disse à imprensa Robert Contee, chefe da polícia do Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington.

Caso ocorreu menos de três meses depois de a sede do Legislativo americano ser invadido por uma multidão de extremistas. "Um dos nossos agentes sucumbiu aos seus ferimentos", disse Yogananda Pittman, chefe interina da polícia do Capitólio, durante coletiva de imprensa.

Ela confirmou que o suspeito também foi declarado morto após o ataque, que segundo autoridades não parece ter sido um ato de terrorismo. Tanto os agentes, com o motorista, foram encaminhados ao hospital após o acidente.

As imagens da televisão mostraram um carro azul que bateu na barreira de segurança de uma das ruas que leva ao Congresso dos Estados Unidos. Eles também mostraram duas pessoas em macas, que pareciam ser os policiais feridos. As autoridades ainda não divulgaram nenhuma informação sobre a identidade do motorista do veículo e, segundo a mídia norte-americana, foram ouvidos tiros no momento da prisão do suspeito.

A NBC reportou que o indivíduo saiu do veículo com uma faca. Após o incidente desta sexta-feira, o Capitólio e os edifícios adjacentes foram fechados. De qualquer forma, o Congresso estava em recesso para a Semana Santa, então havia menos pessoal no local.

Guarda nacional

Este incidente se segue ao violento ataque ao edifício do Capitólio em 6 de janeiro por partidários de Trump que queriam interromper a certificação da vitória de seu adversário, Joe Biden, nas eleições presidenciais de novembro passado.

O grupo buscou impedir a oficialização dos resultados, após o ex-presidente republicano alegar sem apresentar evidências que houve fraude nas eleições. Cinco pessoas foram mortas nos incidentes de janeiro, incluindo um policial do Capitólio. Desde então, altos funcionários de segurança alertaram que há uma ameaça de grupos de extrema direita e partidários do ex-presidente Trump.

Após o ataque ao Congresso, as autoridades ergueram uma barreira e fecharam um amplo perímetro ao redor do Capitólio, mas nos últimos dias começaram a reduzir a área cercada e abrir o tráfego.

O congressista Peter Meijer pediu ao Twitter orações pelos policiais do Capitólio e pelo pessoal de emergência no local. "Estamos tentando entender a situação que está se desenvolvendo no Capitólio agora", disse o deputado.

Após o incidente, um grande contingente de agentes da Guarda Nacional e veículos foram mobilizados para o local e um helicóptero sobrevoou a área.

Foto: WIN MCNAMEE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP

AFP