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OMS afirma que nova epidemia de Ebola é inevitável

Organização prevê que países estarão mais preparados para enfrentar a doença, contudo

Organização prevê que países estarão mais preparados para enfrentar a doença, contudo | Foto: Zoom Dosso / AFP / CP Memória
O mundo não está a salvo de uma nova epidemia de Ebola, mas estará "melhor preparado" quando isso voltar a ocorrer, afirmou nesta quinta-feira em Conacri, na Guiné, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan. A Guiné é um dos três países mais afetados pelo Ebola na África Ocidental entre 2013 e 2016, ao lado da Libéria e de Serra Leoa.

A última fase de alastramento da doença teve seu fim declarado na região em junho de 2016, depois de ter deixado mais de 11,3 mil mortos, 99% deles nesses três países.  Durante a epidemia, a OMS foi criticada pela sua falta de discernimento sobre a gravidade da crise e por levar vários meses para declarar guerra ao vírus. "Os cientistas não sabem ainda com exatidão onde na natureza os focos do vírus do Ebola se escondem", declarou Chan, após uma reunião de um dia sobre as vacinas contra a doença.

Segundo a diretora-geral da OMS, a esperança de uma reação melhor ante uma possível nova epidemia se baseia nas "medidas de controle estabelecidas", como a quarentena ou o isolamento, além de uma "nova abordagem para o controle do Ebola, a vacinação em anel".  Este método consiste em vacinar os círculos ou grupos de pessoas em contato com um doente, primeiro os mais próximos e depois os indivíduos que tiveram contato com ele, e foi utilizado para erradicar a varíola.

"A estratégia pode ter um impacto significativo, embora o estoque de vacinas seja limitado no início", acrescentou Margaret Chan. Em dezembro, a OMS anunciou que uma primeira vacina - entre as cerca de 15 em desenvolvimento nos Estados Unidos, Europa, Rússia e China - era "até 100% eficaz" contra o vírus do Ebola. Trata-se da rVSV-ZEBOV, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, graças a financiamentos diversos. Os testes foram realizados principalmente na Guiné.

AFP