Em um ano, mais de 4,7 mil pessoas, de um total de 10,5 mil casos foram mortas na Libéria, lembrou Gasasira. O representante da OMS agradeceu ao governo e ao povo do país, "cuja determinação em derrotar o ebola nunca vacilou e cuja coragem não enfraqueceu".
A presidente Sirleaf também comemorou o anúncio, que termina o mais grave surto deste vírus desde 1976, e, particularmente, agradeceu a equipe médica, a mais afetada pelo vírus, com 189 mortes de 380 casos, de acordo com dados da OMS.
"Agradeço a todos os liberianos para seus esforços. Quando a epidemia de ebola foi declarada ficamos confusos. Apelamos aos nossos profissionais e eles deram o melhor de si na luta", disse.
A OMS lembrou que não se pode baixar a guarda e que Serra Leoa e Guiné, os dois países vizinhos que junto à Libéria têm sido mais afetados pela epidemia do vírus, ainda sofrem com a doença, agora em declínio.
Desde o seu surgimento, no sul da Guiné, em dezembro de 2013, o vírus já matou mais de 11 mil pessoas de um total de 26,5 mil casos, principalmente nesses três países da África Ocidental.
AFP