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ONU apresenta plano para financiar sistema de alerta precoce de desastres climáticos

Para atingir a meta, será necessário investir 3,1 bilhões de dólares entre 2023 e 2027

António Guterres discursou na cúpula de líderes da conferência climática COP27 | Foto: JOSEPH EID / AFP / CP

A ONU revelou nesta segunda-feira (7) um plano de ação de mais de 3 bilhões de dólares para que dentro de cinco anos toda a população mundial esteja protegida por um sistema de alerta precoce para desastres meteorológicos.

"As comunidades vulneráveis em áreas sensíveis são surpreendidas por uma sucessão de desastres climáticos, sem qualquer meio de alerta preventivo", declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, na COP27, no Egito.

O plano de ação de US$ 3,1 bilhões terá que ser coberto pelo aumento esperado no financiamento destinado à adaptação às mudanças climáticas.

O dinheiro vai para quatro áreas: melhor conhecimento dos riscos, implementação de serviços de vigilância e alerta, reforço da capacidade de atuação no terreno e transferência de informação sobre riscos a todos que necessitem.

"As populações da África, do sul da Ásia, da América Central e do Sul e as que vivem em pequenos Estados insulares têm 15 vezes mais chances de morrer em uma catástrofe climática", acrescentou Guterres.

"Os alertas precoces salvam vidas e proporcionam grandes benefícios econômicos. Basta sinalizar a chegada de um fenômeno perigoso com 24 horas de antecedência para reduzir os danos em 30%", destacou Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), que elaborou este plano de ação.

No momento, menos da metade dos países menos desenvolvidos e apenas um terço dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento têm um sistema de alerta precoce, de acordo com um relatório recente da OMM e do Escritório para Redução de Riscos de Desastres da ONU (UNDRR).

Para atingir a meta, será necessário investir 3,1 bilhões de dólares entre 2023 e 2027, "um valor irrisório considerando as vantagens", comentou a ONU nesta segunda-feira.

AFP