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ONU condena uso "excessivo" da força por Israel na Faixa de Gaza

Milhares de palestinos se reúnem no local toda sexta-feira para revindicar direito de regresso às terras

Milhares de palestinos se reúnem em Gaza toda sexta-feira para revindicar direito de regresso às terras | Foto: Mahmud Hams / AFP / CP
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu a Israel, nesta sexta-feira, que impeça o uso excessivo da força contra os manifestantes palestinos em Gaza e pediu que se puna os responsáveis por esses atos. "A cada semana assistimos a exemplos de que se recorre à força letal contra manifestantes desarmados", declarou Zeid Ra'ad Al Hussein, em um comunicado, no qual se fala em 42 mortos, quatro deles adolescentes, e em cerca de 5.500 feridos. Desde o final de março, milhares de palestinos da Faixa de Gaza se reúnem todas as sextas para reivindicar o direito dos palestinos de regressarem para as terras, das quais foram expulsos, ou das que fugiram após a criação do Estado de Israel, em 1948.

"É difícil imaginar que algumas crianças, nem mesmo os que lançam pedras, possam representar uma ameaça de morte iminente, ou de ferimento grave para membros das forças de segurança fortemente protegidos", considerou o Alto Comissariado. Também considerou que as forças de segurança não deveriam usar suas armas contra os manifestantes que queimam pneus, ou lançam pedras, ou até coquetéis Molotov. "Cada país tem a obrigação, em nome dos direitos humanos, de garantir que toda morte e ferimento grave sejam objeto de uma investigação e que os responsáveis respondam por seus atos perante a lei", lembrou. "Infelizmente, no contexto desse conflito eterno, parece que fizeram investigações sérias apenas quando se reuniu provas de vídeo de maneira independente", afirmou.

AFP