Centenas de rohingyas atravessam a fronteira para Bangladesh a cada semana. "O governo birmanês não para de repetir que está pronto para o retorno dos rohingyas, mas ao mesmo tempo as forças de segurança continuam forçando a sua fuga para Bangladesh", completou o representante da ONU, que denunciou o papel do exército e a inação do governo. O exército insiste que a operação militar começou depois dos ataques, no fim de agosto de 2017, de rebeldes rohingyas, que chamou de "terroristas". A dirigente birmanesa e prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi tem sido muito criticada no cenário internacional por sua administração da crise.
AFP