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Países sul-americanos debatem criação de observatórios para luta antidrogas

Questão será debatida em encontro da Unasul, em La Paz

A criação de observatórios nacionais para monitorar os diversos aspectos vinculados ao narcotráfico é um dos temas de análise do Conselho Sul-Americano sobre o Problema Mundial das Drogas da Unasul, realizado a partir desta quinta-feira em La Paz, na Bolíval. Equipes técnicas representantes de 11 países participam do encontro.

“Devemos instalar mecanismos para que possamos ter medidas concretas contidas no projeto de resolução que vamos debater, como os observatórios nacionais sobre as drogas”, informou o vice-ministro de Ordem Interna do Peru, Luis Alberto Otálora.

O ministro do Interior boliviano, Wilfredo Chávez, sugeriu o “fortalecimento de centros nacionais de controle de tráfico ilícito e a criação de instituições que concentrem informação e que identifique pessoas que se dedicam à importação ou exportação de drogas”.

Representantes de diversos países concordaram também sobre a necessidade de que a região desenhe uma política integral centrada no respeito aos direitos humanos e não na repressão. “Para problemas regionais precisamos de soluções regionais”, afirmou o embaixador brasileiro na Bolívia, Marcel Biato.

O subsecretário equatoriano de Garantias Democráticas, Diego Falconi, falou sobre a necessidade de “fortalecer os mecanismos de soberania e autonomia” na luta contra o narcotráfico.

Redução da demanda, desenvolvimento alternativo integral e sustentável, redução da oferta, medidas de controle e contra a lavagem de dinheiro são os cinco eixos temáticos das discussões que ocorrerão até sexta-feira, centradas em desenhar políticas próprias do continente no combate às drogas.

“A ONU apoia a cooperação entre países, é muito importante favorecer esquemas de cooperação entre países que falam o mesmo idioma, que têm a mesma problemática. É um fórum ideal para discutir entre países irmãos um problema que vem afetando essas nações de forma muito intensa há 20 anos”, disse o representante local do Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (ONUDC), César Guedes.

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AFP