A Comissão rejeitou os pedidos para o aumento da idade mínima exigida para a compra de armas, argumentando em seu relatório que a maioria dos atiradores em massacres em escolas obtiveram suas armas de familiares ou amigos. Mas o grupo sugere armar o pessoal escolar, inclusive professores em certas circunstâncias, "para enfrentar a violência de maneira efetiva e imediata".
Os distritos escolares onde a resposta da polícia pode ser mais lenta, como nas zonas rurais, poderão se beneficiar particularmente desta medida, avaliaram. O painel também recomenda que as autoridades das instituições de ensino contratem militares e policiais veteranos que "também possam servir como educadores altamente efetivos".
O relatório promove ainda uma revisão das pautas disciplinares introduzidas em 2014 durante a administração do democrata Barack Obama para enfrentar a discriminação contra estudantes negros e latinos. A União Americana para as Liberdades Civis condenou tal revisão afirmando que "a administração Trump está explorando tragédias para justificar a reversão da proteção dos direitos civis das crianças nos colégios, apesar da falta de evidência que vincule a reforma da disciplina escolar aos tiroteios nos colégios".
AFP