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Papa aceita renúncia de dois bispos chilenos

Ambos os religiosos estão sendo investigados por suspeita de abuso sexual

Sumo pontífice já havia aceitado a renúncia de outros cinco bispos chilenos | Foto: Andreas Solaro / AFP / CP
O papa Francisco aceitou nesta sexta-feira a demissão de mais dois bispos do Chile, país que investiga vários casos de abuso sexual cometidos pelo clero, anunciou o Vaticano em um comunicado. A Igreja católica chilena está no meio de uma tempestade desde a visita do papa argentino no início do ano e da multiplicação de inquéritos - hoje são 119 - por casos de suspeita de abuso sexual por parte de membros da Igreja contra menores e adultos desde os anos 1960.

De acordo com a nota da Santa Sé, deixam o cargo dom Carlos Eduardo Pellegrin Barrera, de 60 anos, que atuava em San Bartlomé de Chillan, e dom Cristián Enrique Contreras Molina, da diocese de San Felipe. Ambos estão sendo investigados por suspeita de abuso sexual.

• Vítimas de abuso sexual na Igreja chilena exigem justiça

Os dois foram substituídos por administradores apostólicos interinos. Em 18 de maio, a conferência episcopal chilena anunciou que os 34 bispos que foram a Roma se reunir com o papa Francisco lhe apresentaram seu pedido de demissão.

O sumo pontífice já havia aceitado a renúncia de outros cinco bispos chilenos, punindo, assim, uma hierarquia da Igreja acusada por vítimas de padres pedófilos de acobertarem os crimes.  Entre as demissões acolhidas por Francisco, está a do polêmico dom Juan Barros - acusado de ter acobertado as ações de um padre pedófilo. Em sua viagem ao Chile em janeiro, o papa chegou a defendê-lo, em um primeiro momento.

AFP