"Por essa paz, a qual todos têm o direito, muitos deles estão dispostos a arriscar suas vidas em uma jornada que é muitas vezes longa e perigosa. Eles estão dispostos a enfrentar a tensão e o sofrimento", disse Francisco.
O papa destacou que a paz é um direito de todos e defendeu um esforço coletivo para não abandonar as populações que deixam seus lares. "Por favor, não extingamos a esperança em seus corações, não sufoquemos suas esperanças de paz. É importante que da parte de todos - instituições civis, educacionais, assistenciais e eclesiais - exista o esforço de assegurar aos refugiados, aos migrantes e a todos um futuro de paz".
A situação dos migrantes e refugiados tem feito parte das preocupações e da agenda do papa Francisco. Recentemente, o pontífice se reuniu com expatriados muçulmanos em uma viagem a Myanmar e Bangladesh. Na ocasião, pediu a lideranças a solução dos problemas que causaram as saídas dessas pessoas de suas cidades.
Consumismo
Em outro discurso no primeiro discurso do ano, durante missa na Basílica de São Pedro, o papa questionou o consumismo da sociedade e pediu que os fiéis pratiquem o silêncio como forma de reflexão sobre o tema. "Reservar cada dia um tempo de silêncio com Deus é guardar a nossa alma, é guardar a nossa liberdade das banalidades corrosivas
do consumo e dos aturdimentos da publicidade".
Agência Brasil