"O Papa está muito empenhado, muito interessado (em compreender a situação da Venezuela). Ele me confirmou durante essa cordial audiência da qual pude participar", declarou o cardeal ao término da reunião, em declarações ao correspondente em Roma da emissora colombiana W Radio.
"É um alento e um motivo para que todos os venezuelanos nos unamos em favor da liberdade, justiça, democracia, do progresso e contra a fome e a opressão", explicou o cardeal, que apresentou sua aposentadoria ao cargo, após fazer 75 anos de idade em agosto passado, conforme normas do Vaticano.
O Papa se pronunciou em diversas ocasiões a favor do diálogo entre as partes relacionadas à crise na Venezuela, e inclusive, ao fim de sua viagem à Colômbia em setembro, pediu a ONU ajuda na resolução dessa questão humanitária.
"O papa mostrou afetuo pelo povo venezuelano, pelos que estão sofrendo, pelos mais pobres, que são os que estão sofrendo mais", comentou Urosa.
O cardeal voltou a criticar o governo de Maduro, que "insiste em estabelecer um sistema político e econômico fracassado, que levou o país à ruína, à fome e à pobreza extrema a muitas pessoas", disse.
AE