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Parlamento britânico analisa petição que pede sanções ao Brasil por desmatamento na Amazônia

Para os autores do texto, questão é um problema global

O fórum de petições do Parlamento britânico traz a resposta oficial do governo local ao pedido apresentado | Foto: Daniel Leal-Olivas / AFP / CP

O Parlamento do Reino Unido começou a analisar nesta segunda-feira uma petição que pede que a União Europeia (UE) e a Organização das Nações Unidas (ONU) apliquem sanções ao Brasil, como forma de pressionar o País a tomar medidas efetivas para conter a alta dos desmatamentos na Amazônia. "O governo do Brasil, liderado por Jair Bolsonaro, favorece o desenvolvimento da floresta amazônica em detrimento de sua conservação", diz a petição. "O desmatamento ameaça as populações indígenas que vivem na floresta, a perda de um ecossistema precioso e complexo e uma reserva vital de carbono que retarda o aquecimento global", completa o documento.

Para os autores da petição, "o desmatamento da Amazônia é de importância global". O fórum de petições do Parlamento britânico traz a resposta oficial do governo local ao pedido apresentado. "O Reino Unido compartilha das preocupações sobre o desmatamento na Amazônia. O governo acredita que essas questões podem ser tratadas de maneira mais eficaz, por meio do diálogo e de nossos programas bilaterais", informa o legislativo do país. Em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 24 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a floresta amazônica "permanece praticamente intocada" e que, segundo ele, é uma falácia atribuir à Amazônia a condição de patrimônio da humanidade.

Na mesma oportunidade, o presidente Bolsonaro criticou a aplicação de sanções ao Brasil por questões relacionadas à preservação da floresta tropical. "Um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa, com espírito colonialista", disse, na ONU. "Um líder presente no encontro do G7 questionou nossa soberania e ousou sugerir aplicar sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir", completou, em seu discurso. A frase foi entendida como uma crítica ao presidente da França, Emmanuel Macron, com quem Bolsonaro teve uma série de embates e divergências por conta da preservação da Amazônia.

 

AE