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Parlamento da Venezuela pede para ONU investigar morte de militar na prisão

Capitão Rafael Acosta Arévalo estava detido por um suposto complô contra o governo

Atual presidente do Parlamento, Juan Guaidó se declarou presidente interino do país | Foto: Federico Parra / AFP / CP

O Parlamento da Venezuela, de maioria opositora, pediu para a ONU investigar a morte de um militar detido por um suposto complô contra o governo, que teria morrido devido torturado, segundo denúncias de dirigentes políticos, familiares e organizações defensoras de direitos humanos. A Comissão de Política Exterior do Legislativo, em um comunicado que divulgou neste domingo, pediu para a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, "uma investigação imparcial urgente" sobre a morte do capitão Rafael Acosta Arévalo, ocorrida na madrugada de sábado.

O documento também se dirige à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e à Corte Penal Internacional. O Parlamento pediu ainda para a análise a autópsia do corpo ser feita por uma "equipe forense independente internacional", além da "verificação do estado de saúde" de todos militares presos acusados de conspirar contra o governo de Nicolás Maduro. Todas as decisões do Congresso, o único poder controlado pela oposição, são consideradas nulas pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) e uma Assembleia Constituinte 100% pró-governo assumiu suas funções na prática.

Acosta foi preso em 21 de junho por uma suposta conspiração para derrubar e matar Maduro, sendo um dos 13 capturados pelo caso, segundo o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, na quinta-feira passada. Bachelet estava visitando a Venezuela no momento da prisão. Acosta foi torturado "selvagem e brutalmente", disse no sábado o líder do Parlamento, Juan Guaidó, autoproclamado e reconhecido presidente interino da Venezuela por cerca de 50 países.

AFP