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Partido Conservador do Reino Unido nomeia novo presidente após escândalo fiscal

Rishi Sunak faz remodelação em gabinete na tentativa de conter a crise que o país vive atualmente

| Foto: Rishi Sunak / AFP / CP

O primeiro-ministro britânico Rishi Sunak, líder do Partido Conservador que prometeu "integridade" após os diversos escândalos que envolvem Boris Johnson, nomeou nesta terça-feira o novo presidente da organização política após ter destituído o anterior por problemas com as autoridades fiscais.

No âmbito de uma pequena remodelação governamental com a criação de quatro ministérios, o primeiro-ministro nomeou Greg Hands, até o momento ministro do Comércio Internacional, como ministro sem pasta e presidente do Partido Conservador. Hands terá a difícil tarefa de coordenar a campanha para as próximas eleições legislativas, marcadas para janeiro de 2025, em um momento que os conservadores, há 13 anos no poder, estão muito atrás nas pesquisas.

O presidente anterior, Nadim Zahawi, foi destituído por "grave violação do código ministerial", ao chegar em um acordo com a fiscalização britânica para quitar um processo de milhões de libras em impostos. O incidente aconteceu em agosto de 2022, enquanto era ministro das Finanças de Johnson.

Sunak substituiu em outubro o rápido governo de Liz Truss, sucessora de Johnson, e está no poder há pouco mais de 100 dias. Com a remodelação do gabinete, Grant Shapps, até então ministro de Negócios e Energia, assume a pasta de Segurança Energética e Neutralidade de Carbono.

Kemi Badenoch torna-se ministra de Negócios e Comércio. Michelle Donellan, ministra da Cultura desde setembro, é nomeada ministra da Ciência, Inovação e Tecnologia. Lucy Frazer torna-se ministra da Cultura, Mídia e Esporte.

As mudanças garantirão que o gabinete de Sunak "se concentre nas promessas do primeiro-ministro" de reduzir pela metade a inflação superior a 10% e fazer a economia crescer, disse Downing Street em um comunicado. Entretanto, o primeiro-ministro já foi enfraquecido por escândalos que se somam à grave crise econômica devido ao aumento no custo de vida.

AFP