person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Pedido de visto de atiradora nos EUA revela falhas do serviço de imigração

Documentação de Tashfeen Malik não teria passado pelos filtros exigidos

Tashfeen (à direita) e o marido foram os responsáveis pela morte de 14 pessoas na Califórnia | Foto: AFP / CP
Os serviços de imigração americanos falharam em procedimentos que permitiram conceder um visto a Tashfeen Malik, que, juntamente com o marido, matou 14 pessoas no começo de dezembro na Califórnia, disse neste sábado um membro da Câmara dos Representantes.

"Depois de revisar o expediente de imigração de Tashfeen Malik, parece claro que as autoridades migratórias não passaram seu pedido de visto pelos filtros exigidos", diz em um comunicado o republicano Bob Goodlatte, que teve acesso ao documento na qualidade de presidente da Comissão de Justiça.

O atentado, que ocorreu em 2 de dezembro, na localidade de San Bernardino, Califórnia, é tratado pelo FBI como um ato de terrorismo de inspiração islamita. Goodlatte assinalou que o expediente carecia de provas suficientes de que Tashfeen, nascida no Paquistão, e o americano Syede Farook se conheciam pessoalmente, antes de a jovem receber o visto do tipo
K1.

Para obter este visto, conhecido como "visto de casal", porque autoriza um dos parceiros a entrar nos Estados Unidos para se casar, é necessário que o futuro casal prove que se conhece pessoalmente. Segundo Goodlatter, o visto foi concedido apesar de a informação adicional exigida por um funcionário não ter sido entregue pelo casal, e os selos de visto sauditas, apresentados como prova de que os dois estiveram juntos na Arábia Saudita, são ilegíveis e não representam uma prova.

O deputado acusou o governo de Barack Obama de não ter tomado as medidas necessárias para avaliar os solicitantes de visto. O casal abriu fogo durante a festa de Natal dos funcionários da empresa em que Farook trabalhava. Ambos foram mortos em confronto com a polícia.

AFP