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Polícia boliviana detém presidente do tribunal eleitoral por ordem do Ministério Público

Ministério Público investiga as irregularidades nas eleições de 20 de outubro

Manifestantes comemoram na Bolívia | Foto: Jorge Bernal / AFP / CP

A polícia deteve neste domingo a presidente do Tribunal Eleitoral da Bolívia, María Eugenia Choque, por ordem do Ministério Público, que investiga as irregularidades nas eleições de 20 de outubro, informou o comandante geral, Vladimir Yuri Calderón. "Queremos anunciar que, graças a um trabalho minucioso da polícia boliviana, se conseguiu a detenção da presidente do Tribunal Supremo Eleitoral, María Eugenia Choque", disse Calderón em coletiva de imprensa, horas depois de o presidente Evo Morales renunciar.

O general Calderón disse que também foi detido neste domingo Antonio Costas, que era vice-presidente do TSE, encarregado do sistema informático e que renunciou dois dias após as questionadas eleições de 20 de outubro, nas quais foi reeleito o presidente Evo Morales, segundo a contagem oficial.

Costas renunciou por discordar da decisão de suspender, no dia das eleições, um sistema de contagem rápido de votos durante 20 horas. Quando de 80% dos votos haviam sido apurados por este sistema, os resultados apontavam para um segundo turno entre Morales e o ex-presidente Carlos Mesa. Ao se retomar a contagem rápida, houve uma "drástica e inexplicável" mudança de tendência para a reeleição de Morales no primeiro turno.

Além disso, a imprensa boliviana informou que neste domingo foi detida também a ex-presidente do tribunal eleitoral da região oriental de Santa Cruz, Sandra Kettels, que havia renunciado em 30 de outubro em meio a questionamentos sobre as eleições. Morales, no poder desde 2006, renunciou neste domingo depois de perder o apoio das Forças Armadas e da Polícia.

AFP