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Premiê húngaro justifica lei polêmica e diz defender homossexuais

Viktor Oban disse que legislação é sobre menores de idade e pais

| Foto: Johanna Geron / AFP / CP

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, defendeu nesta quinta-feira (24) a polêmica legislação adotada em seu país contra a comunidade LGTB, mas disse ser um defensor dos "direitos dos homossexuais", ao chegar a Bruxelas para uma cúpula da União Europeia (UE).

"Eu defendo os direitos dos homossexuais. Mas esta lei não é sobre isso. É sobre o direitos dos menores de idade e dos pais. Não é sobre a homossexualidade, nem qualquer interferência sexual. Não é sobre homossexuais", afirmou Orbán, acrescentando que não recuará. "A lei já foi anunciada e já foi publicada", completou. 

A nova normativa húngara veta a "promoção de uma identidade de gênero diferente da do nascimento, mudança de sexo e homossexualidade" para pessoas menores de 18 anos. Na quarta-feira (23), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a lei é "uma vergonha", porque "claramente discrimina as pessoas com base em sua orientação sexual. E faz isso contra valores fundamentais da União Europeia".

Sem fazer uma menção direta à Hungria e à nova legislação, os líderes de vários países europeus divulgaram uma declaração conjunta hoje, pedindo respeito dos "direitos fundamentais" da comunidade LGTB. No texto, os líderes europeus se referem a "ameaças aos direitos fundamentais e, em particular, ao princípio de não discriminação com base na orientação sexual". 

AFP