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Presidente da Comissão Europeia admite poucas possibilidades de acordo pós-Brexit

Declarações de Ursula Von der Leyen foram feitas durante uma reunião de cúpula de chefes de Estado e de Governo

| Foto: John Thys / AFP / CP

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, advertiu nesta sexta-feira os governantes dos 27 países do bloco que há poucas esperanças de alcançar um acordo comercial com o Reino Unido, segundo fontes europeias.

As declarações da chefe do Executivo europeu, feitas durante uma reunião de cúpula de chefes de Estado e de Governo, são similares às afirmações do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que advertiu na quinta-feira para uma "forte possibilidade" de que não exista um acordo pós-Brexit.

Von de Leyen e Johnson se reuniram na quarta-feira em Bruxelas para tentar desbloquear a situação, mas não conseguiram encontrar uma área de entendimento. Os dois estabeleceram prazo até domingo para decidir sobre o destino das negociações, menos de três semanas antes do fim do período de transição. Ao mesmo tempo, as negociações prosseguem em Bruxelas entre as equipes europeia, liderada por Michel Barnier, e britânica, liderada por David Frost.

O Reino Unido, que abandonou oficialmente a UE em 31 de janeira, sairá de maneira definitiva do mercado único e da união alfandegária em 31 de dezembro.

Londres e Bruxelas estão bloqueados em três temas: o acesso europeu às águas britânicas, a forma de solucionar as divergências no futuro acordo e as garantias de concorrência exigidas a Londres em troca de um acesso livre o mercado único europeu. "Não devemos ter muitas expectativas, mas não podemos descartar uma mudança de situação", afirmaram duas fontes europeias, que pediram anonimato.

Sem um acordo até 31 de dezembro, o comércio entre Londres e os 27 países do bloco terá que seguir as normas da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que representa tarifas e cotas. Diante da possibilidade de um acordo não ser alcançado, a UE apresentou medidas de emergência para manter as conexões de transporte terrestre e aéreo durante seis meses, desde que o Reino Unido faça o mesmo.

As medidas também buscam garantir que os navios pesqueiros tenham acesso às águas dos dois lados até 31 de dezembro de 2021.

AFP