person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Presidente do México registra 50 migrantes mortos em caminhão nos EUA

Andrés Manuel López Obrador falou em "tremenda desgraça"

| Foto: Jordan Vonderhaar / Getty Images / AFP / CP

O número de migrantes encontrados sem vida na segunda-feira (27) em um caminhão abandonado em uma estrada da cidade americana de San Antonio é de 50. Destes, 22 são mexicanos, informou o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, nesta terça.

"É uma tremenda desgraça. Até agora, são 50 mortos: 22 do México, 7 da Guatemala, dois de Honduras e 19 ainda sem informação sobre sua nacionalidade", afirmou o presidente mexicano em sua coletiva de imprensa. No Twitter, o chanceler mexicano Marcelo Ebrard compartilhou este balanço e afirmou que é "informação do Texas fornecida por autoridades" dos Estados Unidos.

A descoberta dos corpos, dentro e fora do veículo, aconteceu na segunda-feira à tarde. Outros 16 migrantes que viajavam no caminhão e foram encontrados com vida, entre eles quatro crianças, foram levados a hospitais. "Esses fatos infelizmente estão relacionados à situação de pobreza, de desespero dos irmãos centro-americanos, dos mexicanos", acrescentou López Obrador.

O presidente também expressou seu pêsames e afirmou que seu governo realizará as investigações que lhe correspondam e prestará ajuda para a transferência dos corpos. Ele reconheceu a falha dos controles na fronteira comum e dentro dos Estados Unidos.

San Antonio, localizada a cerca de 250 quilômetros da fronteira, é uma rota principal para os traficantes. A cidade também foi afetada por uma recente onda de calor recorde. Na segunda-feira, registrou uma temperatura de 39,5 ºC. O veículo foi encontrado em uma estrada perto da rodovia I-35, uma rota que cruza os Estados Unidos de norte a sul, desde a fronteira do México até a do Canadá.

AFP