Em um artigo publicado no site da revista New Yorker, duas mulheres denunciaram abertamente Schneiderman, e outras duas fizeram acusações sob anonimato. Mannig Barish, uma das supostas vítimas, garantiu ter mantido uma relação com Schneiderman entre o verão (boreal) de 2013 e o final de 2015, enquanto outra mulher, identificada no artigo como Tany Selvaratnam, revelou um relacionamento com o procurador entre o verão de 2016 e o outono de 2017.
As duas mulheres afirmam que foram agredidas por Schneiderman em várias ocasiões quando ele estava sob o efeito de bebidas alcoólicas, incluindo estrangulamentos, no que entenderam como uma tentativa de dominá-las física e psicologicamente.
Schneiderman, segundo as denunciantes, as ameaçava de morte caso abandonassem a relação. "Na intimidade de relações privadas, participei de jogos e outras atividades sexuais consentidas (...) mas não agredi ninguém e jamais mantive relações sexuais não consentidas", declarou Schneiderman em um comunicado. Procurador desde 2010, Schneiderman se tornou um dos oponentes mais ativos do presidente Donald Trump e promoveu numerosas ações legais contra medidas da administração federal ligadas ao clima, à imigração e à neutralidade na Web.
Um dos autores do artigo na New Yorker é o jornalista e escritor Ronan Farrow, filho de Mia Farrow e Woody Allen, e recente ganhador do prêmio Pulitzer por sua matéria sobre o produtor de Hollywood Harvey Weinstein. tu/lr
AFP