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Procurador-geral do Egito morre em atentado no Cairo

Hicham Barakat, de 65 anos, sofreu ferimentos que provocaram uma hemorragia interna

Bomba destruiu ao menos cinco carros e algumas vitrines em uma rua no distrito de Heliopolis | Foto: Khaled Desouki / AFP / CP
O procurador-geral do Egito, Hicham Barakat, morreu nesta segunda-feira na sequência de um atentado à bomba no Cairo, anunciou o ministro da Justiça, no hospital para onde Barakat foi levado. Barakat, de 65 anos, sofreu ferimentos que provocaram uma hemorragia interna. Ele chegou a ser operado, mas não resistiu.

Em 21 de maio, o ramo egípcio do grupo terrorista Estado Islâmico fez apelos por ataques contra membros do judiciário local, em represália pela condenação de vários simpatizantes do grupo nas últimas semanas. O procurador-geral do Egito ficou ferido quando seu carro foi bombardeado, depois que terroristas islâmicos juraram vingança contra os representantes do poder judicial.

A bomba que explodiu na manhã desta segunda-feira destruiu ao menos cinco carros e algumas vitrines em uma rua no distrito de Heliopolis. No hospital, um guarda-costas ainda ferido explicou como a explosão afetou as várias viaturas: "Houve uma explosão enorme de repente, havia vidros a voar por todo o lado, era como se fosse um tremor de terra".

O atentado foi reivindicado pela organização Ansar Beit al-Maqdis, com sede no Sinai, que jurou fidelidade ao Estado Islâmico. Em mensagem de vídeo divulgada recentemente, após o enforcamento de seis homens condenados por ataques, o grupo afirmou: "Por Deus, vamos procurar vingança para os nossos irmãos e outros como eles, contra o partido que os sentenciou, e contra o partido que implementou a sentença".

AFP