Ghosn foi preso no mês passado, em Tóquio, no Japão, por suspeita de subestimar sua remuneração em 5 bilhões de ienes, aproximadamente US$ 44 milhões, em um período de 5 anos que termina no ano fiscal de 2014, violando a Lei de Instrumentos Financeiros e Câmbio.
Segundo investigações preliminares, Ghosn pretendia evitar críticas sobre a alta remuneração após a divulgação dos salários dos executivos que se tornou obrigatória em 2010. Há apurações sobre o plano de o executivo receber, após sua aposentadoria, a diferença entre o valor pago a ele e o que foi relatado.
A suspeita é que 4 bilhões de ienes, cerca de US$ 35,5 milhões, não foram divulgados desde 2015. De acordo com os promotores, a remuneração anual de Ghosn para o ano fiscal de 2016 e 2017 foi de 2,4 bilhões de ienes ou aproximadamente de US$ 21,3 milhões.
Agência Brasil