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Verão

Especial

Protesto contra racismo toma ponte de Manhattan em Nova Iorque

Polícia cercou manifestantes dos dois lados, mas no final, liberou passagem

| Foto: Scott Heins / AFP / CP

Os protestos contra a violência policial imposta aos negros nos Estados Unidos se espalhou por todas as grandes cidades do país, nesta terça-feira. A noite voltou a ser marcada por saques em locais como Nova Iorque e Atlanta, mas em menor número que segunda. O momento simbólico foi a tomada da ponte de Manhattan por manifestantes, ao mesmo tempo em que eram cercados por forças de seguranças em ambas as extremidades.

A morte por sufocamento de George Floyd, enquanto um policial o imobilizava com joelho no pescoço, foi o estopim para a onda de indignação nacional.

Conforme a polícia de Nova Iorque, pelo menos 40 pessoas tinham sido presas até as 23h (horário local). A expectativa era de que a quantidade aumentaria com a multidão que tomou a ponte em desobediência ao toque de recolher local. Os policiais, porém, liberaram o protesto pacífico a deixar a área sem detenções.

O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou o o governador Andrew Cuomo a chamar ajuda do governo federal. Isso geraria a possibilidade de enviar tropas da Guarda Nacional para lidar com os protestos. Cuomo, contudo, mantinha o discurso de que uma minoria promoveu os saques a lojas e que diálogo seria a solução.

Portland também teve sua principal ponte tomada por pessoas que pediam o fim do racismo, principalmente em relação à ação policial norte-americana. Enquanto isso, o prefeito de Los Angeles elogiou a postura dos que protestaram na cidade. "Estou orgulhoso de vocês e ouvindo claramente", relatou.

Correio do Povo