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Protestos contra alta na gasolina deixam vários mortos no Zimbábue

Forças policiais realizaram ao menos 200 prisões durante manifestações

Forças policiais realizaram ao menos 200 prisões durante manifestações | Foto: Jekesai Njikizana / AFP / CP
Manifestações realizadas no Zimbábue, nesta segunda-feira, contra a alta nos preços dos combustíveis decretada pelo governo, deixaram vários mortos, informou o ministro da Segurança, Owen Ncube, sem dar um número.  "Lamento que tenham causado perdas de vidas e propriedades, além de ferimentos entre as forças policiais e a população", disse Ncube segundo o jornal do governo The Herald.

Vários protestos ocorreram nesta segunda nas duas maiores cidades do país, Harare, a capital, e Bulawayo, no sul, no primeiro dos três dias de uma greve geral convocada contra os aumentos. O presidente Emmerson Mnangagwa anunciou no sábado que duplicará o preço da gasolina para fazer frente à maior escassez de petróleo no país nos últimos dez anos.

Em Harare, havia diversas barricadas, e em Bulawayo os manifestantes impediram a circulação até o centro da cidade com barricadas de pedras e pneus em chamas. Os distúrbios são os mais graves no país desde que o Exército reprimiu um protesto da oposição no dia seguinte às eleições de 30 de julho, em confrontos que deixaram seis mortos em Harare.

O ministro da Segurança afirma que as forças do governo realizaram ao menos 200 detenções. Ncube atribuiu a responsabilidade dos distúrbios ao Movimento por uma Mudança Democrática (MDC), o principal adversário do Zanu-PF, no poder, "às ONGs" e a "organizações de jovens". Um porta-voz do MDC, Nkululeko Sibanda, desmentiu a acusação e acusou o partido no poder de tentar incendiar a sede do seu movimento na capital.

A economia do Zimbábue ficou muito debilitada após os 37 anos de regime autoritário de Robert Mugabe, que renunciou em 2017.

AFP