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Protestos contra reforma da previdência deixam três mortos na Nicarágua

Manifestante foi morte com tiro de escopeta

Protestos contra reforma da previdência deixam três mortos na Nicarágua | Foto: Inti Ocon / AFP / CP
Dois manifestantes e um policial morreram nesta quinta-feira durante confrontos na Nicarágua, em meio a protestos contra a elevação das contribuições pagas ao INSS, o Instituto Nicaraguense de Segurança Social. Segundo a Polícia Nacional, o agente identificado como Jilton Manzanares, de 33 anos, foi morto com um tiro de escopeta, o manifestante Richard Pavón faleceu após ser baleado, e há uma terceira vítima fatal dos protestos, ainda não identificada.

Os incidentes, em Manágua e nas cidades vizinhas à capital, também deixaram dezenas de feridos. Os protestos, convocados por universitários e aposentados, começaram pela manhã nos arredores da Universidade Nacional Agrária (UNA), em Manágua.

Os manifestantes rejeitam a elevação no valor das contribuições à Previdência introduzido na reforma decretada pelo governo do presidente Daniel Ortega, atendendo à recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI). Policiais de choque reprimiram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e golpes de cassetete, enquanto eram alvo de paus e pedras.

Em meio aos distúrbios, o Canal 15 da TV a cabo foi retirado do ar e segundo seu diretor, Miguel Mora, "o governo ordenou a queda do sinal" em uma "clara violação do direito de liberdade de imprensa". Outros três canais de TV aberta e a cabo saíram do ar quando transmitiam informações sobre os protestos.

A vice-presidente Rosario Murillo disse que os protestos são dirigidos por grupos "minúsculos", que chamou de "almas pequenas, tóxicas, repletas de ódio" e que não representam o sentimento do povo. "Estas circunstâncias dolorosas manipuladas, esta corrupção de pensamentos e intenções, estes corações doentes, carregados de ódio e pervertidos, não podem semear o caos e negar aos nicaraguenses a tranquilidade que graças a Deus temos".

Os protestos começaram na quarta-feira, quando ao menos 18 pessoas, incluindo jornalistas, ficaram feridas por golpes e objetos contundentes atirados por grupos de ativistas que se identificaram como partidários do governo.

AFP