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Especial

Putin nega responsabilidade por crise alimentar mundial

Conflito na Ucrânia levantou temores de uma crise que afetará particularmente os países mais pobres.

| Foto: Alexander Zemlianichenko / POOL / AFP

O presidente russo Vladimir Putin negou nesta quinta-feira toda a responsabilidade da Rússia com a crise alimentar mundial, ao receber seu colega indonésio Joko Widodo, cuuo país assume a presidência rotativa do G20. "Não impomos nenhuma restrição à exportação de fertilizantes, nem de produtos alimentícios", disse Putin ao receber Widodo no Kremlin um dia após a visita do presidente indonésio à Ucrânia.

Putin culpou as sanções ocidentais impostas à Rússia, que, visando especialmente os proprietários de empresas de fertilizantes, tornam "difícil" fornecer alguns produtos internacionalmente. A Rússia "também não coloca obstáculos à exportação de trigo ucraniano", disse Putin, acrescentando que está "em contato permanente" com o órgão da ONU encarregado do assunto.

O conflito na Ucrânia afetou o equilíbrio alimentar mundial, levantando temores de uma crise que afetará particularmente os países mais pobres. A Ucrânia, grande exportadora de cereais, especialmente milho e trigo, viu sua produção bloqueada pela ofensiva militar de Moscou.

A Rússia garante que liberará os navios ucranianos carregados de produtos alimentícios se o exército ucraniano realizar a desminagem de suas rotas marítimas, opção rejeitada pela Ucrânia, que teme pela segurança de suas costas do Mar Negro.

Por sua vez, a Rússia, outra potência em produção de cereais, não pode vender sua produção e seus fertilizantes devido às sanções ocidentais que afetam os setores financeiro e logístico. O Kremlin anunciou esta semana que "respondeu positivamente" ao convite para a cúpula do G20 em Bali, Indonésia, em novembro, sugerindo que Putin espera estar lá. Os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, estão pressionando a Indonésia a excluir a Rússia desta reunião, da qual a Ucrânia também é país convidado.

AFP