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Quase 500 carros elétricos estavam a bordo do cargueiro que pegou fogo na Holanda

Trabalho de combate ao incêndio mobiliza autoridades locais há três dias

| Foto: Handout / Netherlands Coastguards / AFP / CP

Pelo terceiro dia consecutivo, as autoridades holandesas continuam, nesta sexta-feira (28), tentando apagar um incêndio em um cargueiro com centenas de carros elétricos a bordo, para evitar uma possível catástrofe ecológica em seu litoral. A empresa de transporte K Line, que fretou o "Fremantle Highway", informou à AFP nesta sexta-feira que havia 3.783 carros novos a bordo, dos quais 498 são elétricos.

A causa do incêndio ainda não foi divulgada. Segundo o proprietário do navio, o grupo japonês Shoei Kisen Kaisha, citado por uma rádio holandesa (NOS), um dos 25 carros elétricos que o cargueiro transportava poderia ter causado o incêndio, que começou na madrugada de quarta-feira. A televisão privada RTL Nederland publicou ontem a gravação de uma conversa por rádio das equipes de socorro, datada do início das operações de socorro na quarta-feira, em que um dos seus elementos indica que o incêndio começou "na bateria de um carro elétrico".

A embarcação, que agora está 17 quilômetros ao norte da ilha de Terschelling, permanece presa a um rebocador para manter sua posição, informou a Guarda Costeira em comunicado nesta sexta-feira. Quatro outras lanchas de resgate também estão no local e um avião das autoridades sobrevoa a área para tirar fotos. Embora o fogo tenha perdido intensidade, as operações de extinção foram suspensas para evitar que o navio afundasse, disseram as autoridades no dia anterior.

O "Fremantle Highway", de bandeira panamenha, seguia para o oeste, mas na tarde de quinta-feira os socorristas aproveitaram uma mudança na direção da corrente para modificar sua trajetória e evitar que se aproximasse dos canais de navegação, segundo a Guarda Costeira. O navio incendiado, cuja tripulação é da Índia segundo a agência de notícias holandesa ANP, é um cargueiro de 18.500 toneladas que saiu do porto alemão de Bremerhaven para chegar a Port Said, no Egito, antes de retomar a rota para Singapura, seu destino final.

AFP