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Rússia rebate que Anvisa não rejeitou uso emergencial da Sputnik V, apenas pediu mais documentos

De acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto, trata-se de um procedimento padrão

| Foto: Donat Sorokin/TASS/CP

O Fundo Russo de Investimento Direto considerou "não confiáveis" ​​as denúncias de recusa do registro emergencial da vacina Sputnik V no Brasil. Ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devolveu o pedido por não atende critérios mínimos, especialmente pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3, a condução em andamento no país e questões relativas às boas práticas de fabricação. Conforme a empresa russa, 
o pedido do regulador de informações adicionais é um procedimento padrão e não significa a recusa do registro

“Como parte da campanha de desinformação contra a vacina Sputnik V, informações falsas são deliberadamente disseminadas. Informamos que a Anvisa solicitou informações adicionais sobre a vacina, que serão fornecidas em breve”, disse a fundação em uma nota. O pedido de uso emergencial da vacina russa havia sido protocolado na sexta-feira (15).

No sábado, a Anvisa divulgou um comunicado no qual informou que que não basta o pedido de autorização de estudo clínico de fase 3 estar protocolado para pedir uso emergencial. "É necessário que tais estudos estejam em andamento no país, além de outras medidas condicionantes já previstas", afirma o texto.

Em 11 de agosto de 2020, a Rússia se tornou a primeira no mundo a registrar uma vacina contra o coronavírus Sputnik V desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya do Ministério da Saúde da Rússia. Os desenvolvedores estimam a eficácia da droga em 91,4% para casos graves –  o imunizante é baseado em uma plataforma de vetor de adenovírus humano bem estudada, cujas vantagens são segurança, eficácia e ausência de consequências negativas em longo prazo.

No Brasil, a farmacêutica União Química já iniciou a produção da Sputnik V. Presume-se que no primeiro trimestre a Rússia forneça dez milhões de doses ao Brasil, e no total este ano, 150 milhões. A vacina já foi registrado na Argentina, Bolívia, Sérvia, Argélia, Palestina, Venezuela e Paraguai, com mais dois países sendo registrados na próxima semana.

A Anvisa avalia neste domingo, dois pedidos de uso emergencial: da Coronavac e de Oxford/AstraZeneca. Os imunizantes serão distribuídos no Brasil, respectivamente, pelo Instituto Butantan e pela Fundanção Oswaldo Cruz.

 

Eric Raupp