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Região metropolitana do Chile revoga plano de flexibilização

Foi anunciado um aumento nas restrições para lojas e serviços e o estabelecimento do confinamento para fins de semana

Nesta quinta-feira, as autoridades informaram 1.662 novos casos em todo o país e 84 mortes | Foto: Martin Bernetti / AFP / CP

A Região Metropolitana do Chile revogou nesta quinta-feira seu plano de flexibilização para enfrentar o aumento nos casos de Covid-19, anunciando um aumento nas restrições para lojas e serviços, bem como o estabelecimento do confinamento para os fins de semana.

Após um aumento de 20% das infecções nas últimas semanas, as autoridades sanitárias decidiram voltar à "fase 2" do seu plano de cinco etapas em todas as comunas da Região Metropolitana de Santiago, onde vivem 7,1 dos 18 milhões de habitantes do país.

Nesta "fase 2" o comércio não essencial só pode funcionar de segunda a sexta-feira, ginásios, cinemas e teatros, voltarão a fechar as portas a partir desta quinta-feira. No sábado e no domingo prevalecerá a quarentena, com a proibição de sair desta área (Região metropolitana) que inclui Santiago, a capital.

"Hoje os dados mostram que a Região Metropolitana está em um nível crítico", disse o Ministro da Saúde, Enrique Paris, apresentando o balanço diário de novos casos em uma entrevista coletiva.

O Chile experimentou um primeiro pico de contágio em meados de julho, com cerca de 7.000 novas infecções por dia e, então, gradualmente se estabilizou em uma média de 1.000 a 1.500 casos diários. Essa "queda", segundo especialistas, permitiu a gradual reabertura das atividades econômicas e o completo desconfinamento da região metropolitana por cerca de dois meses.

Nesta quinta-feira, as autoridades informaram 1.662 novos casos em todo o país e 84 mortes, totalizando 566.440 infectados e 15.774 mortes confirmadas até o momento. Nas últimas duas semanas houve um aumento de 20% no contágio e a positividade nos testes de PCR (swabs) subiu para 5%.

Há duas semanas antes do Natal e do Ano Novo, as novas restrições foram duramente criticadas pelo comércio, que começava a ensaiar uma recuperação em suas vendas depois de um ano muito difícil devido à pandemia. Diante das críticas, o governo anunciou que vai preparar um protocolo especial para que as feiras de Natal, organizadas por pequenos comerciantes em várias comunas do país, possam continuar a funcionar.

As novas restrições levaram o Banco Central do Chile a reduzir sua projeção de crescimento econômico para este ano, se reorganizando para uma retração entre 5,75% e 6,25%, após uma projeção inicial entre -4,5% e -5,5%.

AFP