person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Reino Unido adia apresentação do orçamento

Governo britânico pretende focar esforços para aprovação do Brexit

Ministro das Finanças entende que adiamento contribui para estabilidade | Foto: Tolga Akmen / AFP / CP Memória

O governo britânico anunciou nesta sexta-feira que decidiu adiar a apresentação do orçamento, programada para 6 de novembro, por causa de seu pedido de eleições antecipadas e do possível adiamento do Brexit. "Esta é uma decisão que tomei com o primeiro-ministro. Concordamos que o mais importante é implementar o Brexit e depois ter eleições", disse o ministro das Finanças, Sajid Javid, à rádio BBC 4.

"É importante ter um orçamento, mas o mais importante é passar o acordo (do Brexit) no Parlamento (...) e ter um novo Parlamento eleito", afirmou. O ministro explicou que, quando anunciou a data de 6 de novembro para discutir o orçamento, partia do princípio que o Reino Unido deixaria a UE em 31 de outubro, data prevista até então. "O Parlamento votou pelo adiamento do Brexit. Pedimos uma eleição e, portanto, o orçamento não será apresentado em 6 de novembro", havia informado pouco antes uma fonte no ministério das Finanças. Esta data seria quase impossível de cumprir, já que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson pediu na quinta-feira eleições legislativas antecipadas em 12 de dezembro para sair do impasse do Brexit.

Esta eleição só pode ser realizada se receber o apoio da oposição trabalhista. Ao mesmo tempo, o governo aguarda os europeus se pronunciarem sobre o adiamento do Brexit, possivelmente até o final de janeiro. A resposta deve vir nos próximos dias.

O orçamento no início de novembro seria o primeiro deste governo, que chegou ao poder em julho. Sajid Javid teve a oportunidade em setembro de apresentar suas principais linhas orçamentárias prevendo um aumento dos gastos públicos e em infraestruturas.

Ele não comentou sobre a parte fiscal de seu programa, enquanto os economistas acreditam que a margem de manobra do governo está diminuindo como resultado de suas promessas de gastos maciços e da desaceleração econômica devido à imprecisão em torno da saída da União Europeia. Além disso, o governo prometeu tomar medidas especiais no caso do Brexit sem acordo para apoiar a economia.

AFP