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República Tcheca expulsa 18 diplomatas russos acusados de espionagem

Autoridades têm "evidências" de ligações entre agentes do serviço de inteligência militar russo com explosão de depósito de munições em 2014

| Foto: Michal Cizek / AFP / CP

A República Tcheca expulsará 18 diplomatas russos identificados como espiões. O primeiro-ministro tcheco, Andrej Babis, explicou que as autoridades têm "evidências claras" de ligações entre agentes do serviço de inteligência militar russo (GRU) com a explosão de um depósito de munições em 2014, que resultou em duas mortes.

"Temos bons motivos para suspeitar do envolvimento de agentes da unidade 29155 de GRU na explosão do depósito de munições em Vrbetice", no leste do país, explicou Babis. O primeiro-ministro disse que recebeu a informação na sexta-feira, sem explicar por que demorou anos para obtê-la. "A explosão causou enormes danos materiais e representou um enorme perigo para a vida de muitos vizinhos, mas acima de tudo matou dois dos nossos concidadãos", declarou.

Jan Hamacek, que é ministro do Interior e ocupa provisoriamente a pasta das Relações Exteriores, disse lamentar os danos que este incidente causa às "relações tcheco-russas". Afirmou que convocou o embaixador russo, Alexander Zmeyevski, neste sábado para informá-lo da decisão.

A decisão checa surge no meio de uma crise diplomática entre a Rússia e os Estados Unidos, com respectivas expulsões de diplomatas e sanções. Os EUA acusam Moscou de intervir em seus assuntos internos e de realizar ataques cibernéticos, enquanto o regime de Vladimir Putin garante que essas acusações são "delirantes".

A Polônia, vizinha da República Tcheca, anunciou na sexta-feira a expulsão de três diplomatas russos por "atividades prejudiciais" ao país.

 

AFP