person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Repelente para insetos pode matar coronavírus, afirma estudo britânico

Cientistas descobriram que o citriodiol tem propriedades antivirais aplicadas ao vírus em estado líquido e em uma superfície de teste

Células envelhecidas apresentam uma carga viral três vezes maior do que as células “jovens” | Foto: Unicamp / Divulgação / CP

Um produto químico usado em repelentes de insetos, cujo componente ativo vem do eucalipto, pode neutralizar a cepa do coronavírus que causa a Covid-19, de acordo com um estudo publicado pelo Ministério britânico da Defesa nesta quarta-feira. Cientistas do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL, sigla em inglês) descobriram que o citriodiol, usado em produtos contra mosquitos, como o Mosi-guard, tinha propriedades antivirais aplicadas ao vírus em estado líquido e em uma superfície de teste (site do DSTL, em inglês).

O produto foi aplicado diretamente sobre o SARS-CoV-2 em forma de gota e sobre uma "pele sintética" de látex, relatou o Ministério em uma nota. Em ambos os casos, foi eficaz contra o vírus.

Em alta concentração, o "Mosi-guard resultou em uma diminuição significativa" dessa cepa de coronavírus, acrescenta o comunicado. O citriodiol é feito do óleo extraído das folhas e do caule do eucalipto citriodora, que cresce na América do Sul, na África e na Ásia, e já se sabia que pode matar outros tipos de coronavírus.

O estudo não foi revisado externamente por outros cientistas. De acordo com o Ministério da Defesa, seu objetivo é servir de "base para outras organizações científicas que estão investigando o vírus e suas possíveis soluções". "O DSTL espera que as descobertas desta pesquisa possam ser usadas como um trampolim para que outras organizações ampliem e desenvolva a pesquisa, assim como para confirmar as descobertas desta publicação", afirma a pasta.

Em maio, o ministro britânico da Defesa, Ben Wallace, disse que as Forças Armadas de seu país estavam usando o repelente de insetos como proteção adicional contra o coronavírus, após receber a confirmação de que não era nocivo.

AFP