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Se voltar, Evo Morales enfrentará a Justiça, diz presidente da Bolívia

Jeanine Áñez apontou que ex-presidente deve responder por irregularidades nas eleições

Jeanine Áñez realizou seu primeiro encontro com a imprensa após assumir interinamente a presidência | Foto: Ronaldo Schemidt / AFP / CP

A presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, disse nesta sexta-feira que o ex-presidente Evo Morales pode deixar o exílio no México e retornar ao país, mas se fizer isso, deve "responder à justiça" por irregularidades nas eleições de outubro e por "denúncias de corrupção". 

"(Morales) Foi em paz", e se ele voltar "sabe que precisa responder à justiça; existe", declarou Añez. "Há um crime eleitoral, há muitas denúncias de corrupção em seu governo", acrescentou Añez, em seu primeiro encontro com a imprensa estrangeira no Palácio Quemado de La Paz, três dias após assumir interinamente a presidência. 

Morales, que governou o país por quase 14 anos, disse quarta-feira no México que está disposto a voltar para "pacificar" a Bolívia. Afirmou ainda que, com sua renúncia, buscou deter a violência no país. "Se meu povo pedir, estamos dispostos a retornar (...) Voltaremos cedo ou tarde (...) melhor que seja o mais rápido possível para pacificar a Bolívia", declarou o ex-presidente em sua primeira entrevista à imprensa no exílio.

Os protestos que ocorrem no país desde o dia seguinte às eleições já deixaram dez mortos e mais de 400 feridos, segundo dados oficiais. Nas três primeiras semanas, as manifestações eram organizadas por opositores de Morales. Desde domingo, porém, após a renúncia, são os simpatizantes do ex-presidente que saem às ruas e enfrentam a polícia, reforçada pelos militares. 

AFP