"Vemos que estão avançando no campo de batalha", declarou Carter na capital do Japão, etapa de uma viagem asiática que também o levará até a Coreia do Sul.
Segundo Carter, a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) representa há muito tempo uma ameaça séria e o combate ao grupo terrorista terá continuidade. "Obviamente, sempre é mais fácil realizar operações de contraterrorismo quando há um governo estável que aceita cooperar", afirmou. "Mas sem estas condições no Iêmen, temos que fazer de outro maneira e assim fazemos", completou Carter.
No último fim de semana, a AQPA, o braço mais perigoso da rede extremista sunita, assumiu o controle do quartel-general do exército e do porto da cidade de Mukala (sudeste). O governo dos Estados Unidos apoia a coalizão liderada pela Arábia Saudita que iniciou, em 26 de março, uma campanha aérea contra os rebeldes xiitas huthis para deter seu avanço. Pelo menos 540 pessoas morreram e 1,7 mil ficaram feridas no país desde 19 de março, uma semana antes da ofensiva aérea.
Correio do Povo