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Sem Estados Unidos, G20 se compromete a alcançar objetivos do Acordo de Paris

País americano deixou consolidada a sua decisão de se retirar do acordo

Sem Estados Unidos, G20 se compromete a alcançar objetivos do Acordo de Paris | Foto: Alexander Nemenov / AFP / CP
Os chefes de Estado e governo do G20, à exceção dos Estados Unidos, comprometeram-se a alcançar os objetivos do Acordo de Paris para enfrentar o aquecimento global, segundo o comunicado final de sua reunião de cúpula em Buenos Aires. "Os signatários do Acordo de Paris, que também aprovaram o Plano de Ação de Hamburgo, reafirmaram que o acordo é irreversível, e se comprometeram com a sua implementação", assinala um dos pontos.

Já os Estados Unidos deixaram consolidada na declaração final assinada neste sábado sua decisão de se retirar do acordo. Também reafirmaram seu compromisso com o crescimento econômico baseado "no uso de todas as fontes de energia e tecnologia", bem como com a preservação do meio ambiente.

O presidente americano, Donald Trump, anunciou em 2017 a retirada de seu país do acordo climático, assinado em 2015 por seu antecessor, Barack Obama. Na próxima segunda-feira, terá início na Polônia a conferência sobre o clima COP24, em que 197 países signatários definirão as regras para alcançar os objetivos de redução dos gases do efeito estufa determinados pelo Acordo de Paris.

Problemas do comércio

Os líderes do G20 reconheceram os atuais "problemas do comércio", no comunicado final, mas não condenaram o protecionismo, no momento em que Estados Unidos e China discutem sobre este tema. O texto reconhece que o sistema comercial multilateral "falhou em seus objetivos", e destaca a necessidade de mudanças na Organização Mundial do Comércio.

"O comércio e o investimento internacionais são motores importantes de crescimento, produtividade, inovação, criação de empregos e desenvolvimento. Reconhecemos a contribuição do sistema de comércio multilateral e estes objetivos. Atualmente, este sistema é insuficiente, e há espaço para melhorá-lo", assinala o texto final.

AFP