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Senado dos EUA aprova sanções para defender autonomia de Hong Kong

Pequim se prepara para aprovar uma lei de segurança que impõe punições à subversão e outros atos na ex-colônia britânica

"Eles estão avançando no processo de tirar as liberdades das pessoas em Hong Kong", alertou Chris Van Hollen | Foto: Toni L. Sandys / POOL / AFP / CP

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que prevê sanções contra autoridades chinesas que prejudiquem a autonomia de Hong Kong, no momento em que Pequim se prepara para impor uma lei de segurança nesta ex-colônia britânica.

A Câmara de Representantes precisa votar o projeto, que permite sanções nos Estados Unidos contra autoridades chinesas e a polícia de Hong Kong, bem como contra bancos que negociem com elas.

O projeto de lei avança no Congresso americano, enquanto a China se prepara para aprovar uma lei de segurança que impõe punições à subversão e outros atos realizados em Hong Kong, que no último ano foi cenário de vários protestos pela liberdade deste centro financeiro, considerados ameaças por Pequim.

"Eles estão avançando no processo de tirar as liberdades das pessoas em Hong Kong. Portanto, o tempo é algo essencial", alertou o senador democrata, Chris Van Hollen. Para os democratas, "aprovar uma resolução no Senado sobre essa ação dificilmente será algo levado a sério em Pequim". "Portanto, é importante fazer algo que mostre que o governo chinês pagará um preço se continuar por esse caminho que visa extinguir as liberdades das pessoas em Hong Kong", acrescentou.

Por ter maioria democrata, a Câmara dos Deputados facilmente aprovaria o projeto de lei, já que o partido tende a questionar a China e suas posições sobre a proteção dos direitos humanos.

O governo do presidente Donald Trump parou de considerar Hong Kong como um território autônomo, mas até agora propôs medidas simbólicas e não modificou a relação comercial com essa cidade. Em 1997, antes de recuperar o território, a China prometeu preservar um sistema autônomo para Hong Kong, que estava até então nas mãos do Reino Unido.

AFP