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Sobe para 133 o número de mortos no ataque em Moscou

Kremlin anunciou que prendeu onze pessoas após o atentado

Mais de 130 pessoas morreram no ataque | Foto: Olga Maltseva / AFP

Pelo menos 133 pessoas morreram no ataque de sexta-feira a uma sala de concertos em Moscou, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, indicaram neste sábado (23) as autoridades russas em um novo relatório. “As operações de busca continuam”, disse o Comitê de Investigação russo em comunicado no Telegram. O número anterior era de 115 mortos no ataque armado ocorrido na periferia da capital.

O Kremlin anunciou neste sábado (23) que prendeu onze pessoas, incluindo "quatro" agressores, um dia depois do ataque reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

As quatro pessoas foram detidas na região de Bryansk, na fronteira com a Ucrânia e Belarus, informou o Comitê de Investigação Russo, competente neste tipo de crimes.

O ataque aconteceu na sexta-feira, antes de um concerto do grupo de rock russo Piknik, em uma sala de concertos do Crocus City Hall, em Krasnogorsk, um subúrbio a noroeste de Moscou.

O FSB disse que os suspeitos tinham "contatos" na Ucrânia, para onde planejavam fugir após o ataque, o mais mortal desde meados dos anos 2000 e que foi condenado pela comunidade internacional.

As autoridades russas não apresentaram qualquer prova deste suposto vínculo nem forneceram detalhes sobre a sua natureza.

O assessor presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak desmentiu a acusação da Rússia e escreveu na rede social X que "as versões dos serviços especiais russos sobre a Ucrânia são absolutamente insustentáveis e absurdas".

O grupo jihadista EI, que a Rússia combate na Síria e que atua no Cáucaso russo, assumiu na sexta-feira a responsabilidade pelo ataque e afirmou que o seu comando retornou "em segurança à sua base".

De acordo com os primeiros elementos da investigação, as pessoas morreram por "ferimentos de bala" e por inalar a fumaça do incêndio que deflagrou após o ataque, indicou o Comitê.

Os agressores, disseram os investigadores, usaram "armas automáticas" e incendiaram o prédio com um "líquido inflamável".

AFP