Ao menos 38 pessoas, incluindo turistas estrangeiros, morreram nesta sexta-feira quando um estudante abriu fogo contra um hotel de Sousse, balneário no leste da Tunísia. Além disso, mais de trinta pessoas ficaram feridas, algumas em estado crítico, informou o ministério da Saúde da Tunísia. Com isso, subiu para 63 o número de mortes em função de atentados ocorridos hoje. No Kwait, o
ataque contra uma mesquita xiita fez ao menos 25 mortos. A ação terrorista foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico (EI). Na França, perto de Lyon onde um
homem foi decapitado e pelo menos duas ficaram feridas em um ataque em uma fábrica de gás. A cabeça do homem decapitado, coberta com inscrições em árabe, foi encontrada pendurada em uma grade, perto da usina de gás da multinacional Air Products.
Segundo o secretário de Estado para questões de segurança, Rafik Chelly, o autor do ataque seria "um tunisiano, originário da região de Kairouan (centro da Tunísia) e seria um estudante que não tinha ficha na polícia".
Em função desse cenário, o presidente tunisiano Beji Caid Essebsi,afirmou que a Tunísia não tem como enfrentar sozinha a ameaça jihadista, e por isso é necessária uma "estratégia global".
De acordo com o porta-voz do ministério do Interior, Mohamed Ali Aroui, o estudante "entrou pela parte de trás do hotel antes de abrir fogo". Os hóspedes eram, em sua maioria britânicos e da Europa central, indicou a direção do hotel.
AFP